domingo, 6 de dezembro de 2015

MESA DE EXÁMENES DE FEBRERO DE 2016


Informamos que la próxima mesa de libres se llevará a cabo el martes 16 de febrero de 2016, en los siguientes horarios:

NIVEL MEDIO: 11 a 13 HS. 

NIVEL ELEMENTAL: 13 a 15 HS.

NIVEL SUPERIOR: 13 A 16 HS.

Los resultados se publicarán el martes 1 de marzo a las 18 hs. en  la cartelera de Portugués del Departamento de Lenguas Modernas (3er. piso).

Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en instancias anteriores, en el horario de 13 hs. a 15 hs.


El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora de primer piso (junto al CBC) y en La Caverna sobre calle Puán a metros de Pedro Goyena.

sábado, 5 de dezembro de 2015

LEITURA: DEPOIMENTO DA FILHA DE GUIMARÃES ROSA

“Quando escrevia, ele mergulhava na própria obra”, diz filha de João Guimarães Rosa em aula aberta sobre o escritor

por Comunicacao UNIRIO — publicado 04/12/2015 18h50, última modificação 04/12/2015 23h26
“Quando escrevia, ele mergulhava na própria obra”, diz filha de João Guimarães Rosa em aula aberta sobre o escritor
Agnes Guimarães Rosa Amaral e sua filha, Busi Guimarães Rosa Ellis do Amaral (Foto: Comso)
“O sertão está dentro da gente. Alguns têm um sertão pequenininho, outros têm um sertão grande: cada um tem que viver de acordo com seu sertão”. Foi assim que o escritor João Guimarães Rosa respondeu à pergunta da filha Agnes Guimarães Rosa Amaral quando ela lhe indagou: “Por que Grande Sertão?”. Em aula aberta sobre o autor realizada na noite desta quinta-feira, dia 3, na Escola de Letras, Agnes revelou essa e outras memórias com o pai e falou sobre sua trajetória  desde os tempos em que trabalhava como médico no interior de Minas Gerais até sua morte, em 1967, aos 59 anos de idade, três dias após tornar-se imortal da Academia Brasileira de Letras. Com muito bom-humor e deixando transparecer grande admiração pela figura paterna, a convidada abordou assuntos como a visão de mundo, o processo criativo, a vida amorosa e a carreira diplomática do escritor. Confira alguns trechos da aula, que integrou a disciplina Literatura Brasileira Moderna, lecionada pela professora Masé Lemos.
Família
“‘Joãozito’ era como mamãe o chamava. Para nós, ele era o ‘João Papai Beleza’. Conheci os dois: o escritor João Guimarães Rosa e o João Papai Beleza.”
“Eu combinava muito com ele no amor pelos bichos e pela geografia. Pegávamos uma barca e íamos para Paquetá. Papai dizia: ‘Desenha uma tartaruga!’ Eu ainda era pequena, mas ele me tratava como gente, não como uma criança tola.”
“Eu lia muito. Até os 15 anos, eu era aquela menina chata cujos pais não deixavam ler coisas mais sensuais. Depois disso, eles deixaram. Foi aí que li um livro chamado A Esquina do Pecado: a maior bomba que eu já li!”
“Papai dizia: ‘Leia muito, mas escolha quem você vai ler, pois ler coisas ruins não vale a pena’. Uma vez, perguntei quem eu deveria ler. Ele respondeu: ‘Você deve ler Rudyard Kipling, Joseph Conrad e Guimarães Rosa’”.
 “Certa vez, na faculdade, tive que fazer um trabalho sobre um personagem histórico. Escolhi San Martín e minha nota foi 95. O professor me devolveu o texto com os dizeres: ‘Muito bom seu trabalho: 95. Não te dou 10 porque senti que tem dedo de Guimarães Rosa’. Mas tinha era sangue de Guimarães Rosa!”
Criação literária
“Quando ele escrevia, mergulhava na própria obra. Naquele momento, ele era o escritor Guimarães Rosa – não o homem nem o diplomata. Ele tinha um livrinho no qual tomava nota de tudo. Uma vez escrevendo, ele se transformava. E era uma pessoa muito angustiada – como todo artista, ele tinha a angústia da criação.”
“Ele gostava de ficar no cantinho dele escrevendo e lendo. Gostava de ir para uma fazenda e ficar conversando com as pessoas de lá. Gostava de gente.”
“A linguagem popular [utilizada nas obras] é a linguagem dele. Ele nasceu no interior e essa foi a linguagem que ele aprendeu. Depois de adulto, não assimilou a linguagem culta, usada no meio diplomático.”
“Eu perguntava por que os livros dele era difíceis de ler. Ele dizia: ‘Porque você não lê em voz alta.’ Tinha que pegar a entonação certa para ler.”
Trajetória
“Ele foi para Belo Horizonte quando terminou o colégio, fez faculdade de medicina lá, se casou e foi para Itaguara (MG). Mas ele não gostava de medicina, detestava ver as pessoas sofrerem. Quando foi para o interior, trabalhava com a ajuda de curiosos [em vez de profissionais] – e isso o deixou possesso”.
“Depois, ele foi para Barbacena (MG), onde se tornou coronel médico da Polícia Militar. Foi lá que eu nasci.”
 “Mamãe sugeriu que ele fizesse o concurso para o Itamaraty. Ele fez e passou em segundo lugar.”
“Ele gostava de viajar, ver novos costumes, novos mundos, mas não gostava de ser diplomata. Viajar é uma coisa; ser diplomata em um país estranho é outra.”
“O papai não gostava de mediocridade. ‘Quando você é medíocre, você perde metade da sua personalidade’, ele dizia.”
Vida pessoal
“Houve três mulheres importantes na vida dele. A primeira foi mamãe, que era a namoradinha que ele apanhava na porta da escola em Belo Horizonte. Na Alemanha, como diplomata, ele conheceu outra mulher, que chamo de ‘carma’ da vida do papai; foi o problema da vida dele. E a terceira, que digo que foi um ‘amor de outono’, se chamava Francisca.”
“Papai gostava de Bach e Mozart, mas a música preferida dele vinha dos berrantes [cornetas feitas de chifres de animais para chamar o gado no campo]. Ele dizia que aquilo era a melodia mais bonita do mundo, porque lembrava a infância dele.”
“Ele enchia a banheira de água quente, punha uma pilha de livros ao lado e ficava lendo – manias que ele tinha.”
“Tinha pavor de avião.”
“Em qualquer país onde chegasse, ele ia logo visitar o jardim zoológico e faz comentários espirituosos sobre os bichos.”
“Quando ele foi para a Academia tomar posse, já foi de fardão. O taxista era português. Quando papai chegou, ele perguntou: ‘Sois rei’?”
“Ele quis ver as netas [pouco antes de ter um infarto fulminante]. Abraçou minha filha e disse: ‘Não esquece nunca do seu avô’. Acho que pessoas inteligentes como ele têm um sexto sentido.”
“Para mim, ele ficou encantado, não morreu. Ele está viajando, um dia desses aparece por aí.”
[Gabriella Praça/Comso]
Fonte: http://www.unirio.br/news/201cquando-escrevia-ele-mergulhava-na-propria-obra201d-diz-filha-de-joao-guimaraes-rosa-em-aula-aberta-sobre-o-escritor

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

"BRASILIANA FOTOGRAFICA"

O portal Brasiliana Fotográfica é um projeto de reunião de acervos fotográficos do país. Ele nasce como uma parceria entre a Biblioteca Nacional e o IMS, mas o objetivo é integrar outras instituições. O site começa com 2.393 imagens, selecionadas nos acervos de BN e IMS. São fotografias do século XIX e das três primeiras décadas do século XX. A ideia é ampliar constantemente o número de fotos no banco de dados e, futuramente, avançar para décadas mais recentes.

domingo, 18 de outubro de 2015

MESA CORRESPONDIENTE A DICIEMBRE


Informamos que la próxima mesa de libres y regulares se llevará a cabo el lunes 30 de noviembre, en los siguientes horarios:

NIVEL MEDIO: 11 a 13 HS. 

NIVEL ELEMENTAL: 13 a 15 HS.

NIVEL SUPERIOR: 13 A 16 HS.

Los resultados se publicarán el martes 15 de diciembre a las 18 hs. en  la cartelera de Portugués del Departamento de Lenguas Modernas (3er. piso).

Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en instancias anteriores, en el horario de 13 hs. a 15 hs.


El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora de primer piso (junto al CBC) y en La Caverna sobre calle Puán a metros de Pedro Goyena.

sábado, 29 de agosto de 2015

MESA DE SETIEMBRE

Informamos que la próxima mesa de libres se llevará a cabo el 22 de setiembre, en los siguientes horarios:

NIVEL MEDIO: 9 A 11 HS. 
NIVEL ELEMENTAL: 11 A 13 HS.
NIVEL SUPERIOR: 11 A 14 HS.


Los resultados se publicarán el martes 6 de octubre a las 18 hs. en  la cartelera de Portugués del Departamento de Lenguas Modernas (3er. piso).

Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en instancias anteriores, en el horario de 12 hs. a 14 hs.


El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora de primer piso (junto al CBC) y en La Caverna sobre calle Puán a metros de Pedro Goyena.

domingo, 16 de agosto de 2015

NUEVO CUADERNILLO DE LECTURAS PARA PORTUGUÉS MEDIO




Informamos que ya se encuentra disponible, para uso exclusivo de los alumnos de la Facultad de Filosofía y Letras de la UBA, el nuevo cuadernillo de lecturas y actividades para "Português Médio". 

El material fue elaborado por los docentes de la Cátedra de Portugués del Departamento de Lenguas Modernas, Isabel Moreira Aguiar, Leonardo Ortiz, Carla Panto González, Gloria Pérez Pita, Alba Salto, Helga Schweizer, con la coordinación del profesor Carlos A. Pasero. La revisión técnica final estuvo a cargo de la Lectora Isabel Moreira Aguiar.

El cuadernillo se consigue en "La Caverna" (Puan 404, CABA) y en la Fotocopiadora de Primer Piso (FFYL-UBA).





quinta-feira, 9 de julho de 2015

LEITURA: "O MELHOR PROFETA DO FUTURO É O PRESENTE" - WAGNER NOVAES

















Wagner dos Reis Novaes é seu nome completo. O "dos Reis" é porque nasceu em 6 de janeiro e, para agradar-se a si mesma e à sua mãe, a mãe de Wagner deu-lhe o nome que queria e evitou chamá-lo Gaspar, Melchior ou Baltazar. Cursou o primário, o ginásio, o secundário e Direito em Maceió. Estudou depois na Fundação Getulio Vargas, no Rio, e na Universidade Internacional de Estudos Sociais, em Roma. Foi professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira nas universidades de Bari e Roma, na Itália; na de Buenos Aires (Argentina); na de Barcelona (Espanha). Foi diretor do Centro de Estudos Brasileiros em Roma e Buenos Aires. Atualmente, é diretor do Centro Cultural do Brasil em Barcelona.

"À noite, todas as pardas são gatas"? (Provérbio popular)

Wagner dos Reis Novaes. A transgressão do provérbio nos provoca um desvio, renovando-o, e levando-nos a pensá-lo diferentemente. Essa transgressão é a mesma do Chico Buarque em Bom conselho: "Devagar é que não se vai longe / Eu semeio vento na minha cidade / Vou pra rua e bebo a tempestade". É transgressão e é brincadeira - brincadeira que quer ser séria, para renovar o espanto diante das coisas mais simples, das coisas da rotina. É desarrumação da linguagem, no dizer de Manoel de Barros. É uma desconstrução que, ao eliminar o automatismo do provérbio, do comum, contraria o automatismo e, supreendentemente, recupera a força do saber comum. E renova e enriquece a língua. Mais: em Desenredo (de Terceiras estórias), essa trangresssão tem a genialidade de Guimarães Rosa: "No decorrer e comenos, Jó Joaquim entrou sensível a aplicar-se, progressivo, jeitosão afã. A bonança nada tem a ver com a tempestade". "... dolorido, mas já medicado. Vai, pois, com a amada se encontrou (...). Nela acreditou, num abrir e não fechar de ouvidos." 

"A gratidão de quem recebe um benefício é sempre menor que o prazer daquele que o faz"? (Machado de Assis)

No texto machadiano (Almas agradecidas) do qual você extraiu a pergunta, há outras coisinhas preciosas que repito aqui: "... Mas o desejo de servir tem mil maneiras de se manifestar". (...) "Qual importa mais à vida, ser Dom Quixote ou Sancho Pança? O ideal ou o prático? A generosidade ou a prudência?"... "A explicação desta diferença está talvez neste fundo de egoísmo que há em todos nós". Há pouco mais de um ano um canário entrou na minha casa e vem me dando a alegria diária de seu canto maravilhoso. Eu lhe dou carinho, água e comida. A alegria que tenho em lhe dar o alimento de seu cantar - e sei que ele me agradece através de sua música e de seus pios - é, tenho consciência disso, maior que a felicidade dele. É verdade franciscana: Ó Mestre, fazei que eu procure mais / Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; / amar, que ser amado. / Pois é dando que se recebe, / é perdoando que se é perdoado, / e é morrendo que se vive para a vida eterna. 

"A amizade é animal de companhia, não de rebanho"? (Plutarco)
Para ficar no bem tradicional, há amizade e há amizade. Há a amizade de companhia e há a amizade de rebanho. Há a amizade que pede a presença confortável, amparo necessário e constante, para estar lado a lado com conversas e silêncios, sorrisos e carrancas. Atualmente essa presença pode estar na internet... Amigos distantes, mas muito próximos. E há as amizades "sociais", que devem merecer nosso respeito, nossa apreciação, nossa humanidade, nossa justiça. Não preciso de "um milhão de amigos". Preciso da felicidade (difícil) dos meus sete bilhões de contemporâneos. Exemplo de amizade: um dia surpreendi um amigo, que se dizia ateu, consertando o velho rosário de sua irmã mais velha. Ele entendeu meu olhar surpreso e explicou: ela vai ficar alegre. 

"O melhor profeta do futuro é o passado"? (Lord Byron) 

Mais do que o passado, o melhor profeta do futuro é o presente mesmo. Seremos o que somos, mudando apenas as formas de estarmos no mundo. E aqui estamos como uns insetos de duas pernas - alguns santos homens, alguns demônios - preocupados. Estamos como, por exemplo, moscas nervosas "a se mexerem, sem objetivo nenhum no nosso pequeno bólido perdido no universo" (Everardo Norões, em Entre moscas).

"Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer"? (Ítalo Calvino) 

O mesmo Ítalo Calvino disse que toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta como a sua primeira leitura. A questão é saber o que é um clássico. A própria noção de clássico é histórica. A primeira definição de clássico está ligada ao conceito de classe. Havia o escritor clássico - classicus era o cidadão que, graças à sua posição econômica, gozava de grande prestígio, de dignitas e de auctoritas - e havia o escritor proletário. Alguns clássicos foram (talvez continuem sendo) instrumentos de tortura. Lembra-se da 'sofrência' que padecemos para a análise sintática de Os Lusíadas? Agora, creio, o novo conceito de clássico - o que superou a moda - nos permite a leitura dos contemporâneos. Aí estão, entre outros, nossos clássicos Machado de Assis, Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Manoel de Barros.

"Os defeitos do espírito, assim como os do rosto, aumentam com a velhice"? (La Rochefoucauld)

"Mesmo rosa sequíssima e seu perfume de pó, / quero o que desse modo é doce, / o que de mim diga: assim é. / Pra eu parar de temer e posar pra um retrato, / ganhar uma poesia em pergaminho". (Adélia Prado, fragmento de Páscoa). Não creio que a velhice agudize a acidez de alguns espíritos. Minha experiência com a velhice - a minha e a de tantos outros - é que a impaciência, o nojo, e as dores de todo tipo não são defeitos. Defeito é ser ambicioso, faminto de prestígio, de poder. Ainda bem que a morte acaba com esses defeitos e os seus defeituosos.

"A paixão amorosa é a última, a extrema solidão"? (Lou Salomé)

É uma loucura. Mesmo que seja o amor divino - aquele que "move o sol e as outras estrelas", no dizer de Dante. O amor de Cristo ou de Ghandi, de Teresa de Calcutá ou de qualquer missionário/a, dos mártires religiosos ou civis por amor ao próximo, é loucura. É uma loucura perfeita, que é o desejo do bem do outro. Com Tom Zé: "O amor é medo e maravilha.(...) O amor é poço / Onde se despejam / Lixo e brilhantes: / Orações, sacrifícios, traições.


"Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga"? (Diderot)

Nem sempre. Nossa vida social, em que se inclui nossa família, nos obriga, tanto de uma vez como em goles curtos, em alguns casos, a engolir sapos, cobras, lama, e a beber óleo de rícino, vômitos de moscas-varejeiras. E nosso convívio íntimo nem sempre é suave. Em nome da paz, da tranquilidade, tragamos mentiras, enganos. É a vida. "Viver é perigoso", não é, Guimarães Rosa? ‡

Fonte: Gazeta de Alagoas, 31 janeiro de 2015.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

MESA DE JULIO


Informamos que la mesa correspondiente al llamado de JULIO para libres y regulares se llevará a cabo el día MARTES 7 de ese mes en los siguientes horarios:

NIVEL MEDIO: de 11 a 13 hs.
NIVEL ELEMENTAL: de 13 a 15 hs.
NIVEL SUPERIOR: de 13 a 16 hs.

RESULTADOS: 14 de JULIO a las 18 hs.

Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en instancias anteriores, en el horario de 13:30 hs. a 16 hs.

Tener en cuenta recomendaciones para alumnos libres.

El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora de Marcelo (1er. piso junto al CBC) y en La Caverna sobre calle Puán.


Equipo docente

domingo, 7 de junho de 2015

RESULTADOS DE LOS EXÁMENES LIBRES DE MAYO

Informamos a los estudiantes que con motivo del paro nacional anunciado, las notas previstas para este martes 9 de junio se publicarán en la cartelera de Portugués (3er. piso, junto a la oficina 326) el viernes 12 del corriente a las 18 hs.


CAP

quarta-feira, 3 de junho de 2015

HOMENAJE A LOS PIONEROS Y PIONERAS DE LA ENSEÑANZA DEL PORTUGUÉS EN LA ARGENTINA (II)

MAESTRA Y DISCÍPULA

Prof. Cecilia Gomes Moreira (1888-1977)


Cecilia Gomes Moreira nació en Oporto, Portugal, el 23 de agosto de 1888, hija de António Gomes Moreira y Laura Vasconcellos. Emigrada al país, obtuvo la ciudadanía argentina. Por su idoneidad, sin título formal, fue nombrada profesora, a partir de junio de 1935, del Curso Libre de Idioma Portugués y Literatura Brasileña, en el Instituto Nacional del Profesorado Secundario de la Capital Federal (hoy Instituto Superior del Profesorado "Dr. Joaquín V. González"). Este curso posteriormente se oficializó y constituyó, a partir de 1938, el primer profesorado en portugués de la República Argentina. Este curso y otros similares fueron creados por iniciativa del gobierno del Presidente Justo con motivo de las estrechas relaciones comerciales y culturales que durante esa etapa histórica se establecieron entre nuestro país y los Estados Unidos del Brasil, por aquel entonces gobernado por el Dr. Getúlio Vargas. 

En dicho profesorado, Cecilia Gomes Moreira tuvo a su cargo las cátedras de Gramática portuguesa, Ejercicios de Idioma Portugués, Historia de la Civilización Portuguesa y Metodología y práctica de la enseñanza. La Prof. Moreira también ocupó el cargo de Directora de la Sección de Idioma Portugués y Literatura Brasileña de la mencionada institución. El 1 de noviembre de 1935 fue nombrada también docente a cargo del Curso Libre de Idioma Portugués y Literatura Brasileña en el Instituto del Profesorado en Lenguas Vivas "Juan Ramón Fernández". En 1937 actuó como traductora de las versiones taquigráficas de la Conferencia Interamericana de Consolidación de la Paz (evento cuya finalidad fue la resolución de la guerra entre Bolivia y Paraguay y en el cual tuvo actuación destacada el Canciller Carlos Saavedra Lamas). 

La Prof. Moreira continuó su labor docente en el Instituto del Profesorado en Lenguas Vivas, al ser trasladado el profesorado en portugués del Instituto Nacional del Profesorado Secundario a esa casa de estudios a partir de 1954. 

Falleció en Buenos Aires en 1977.


Fotografía: La Prof. Moreira hacia 1940.



Prof. María Luisa Giorgi

María Luisa Giorgi nació el 1 de diciembre de 1908 en la Provincia de Río Negro. Era Maestra Normal Nacional y ejerció la docencia en escuelas primarias de la Capital Federal. Fue alumna de Curso Libre de Idioma Portugués y Literatura Brasileña desde su inicio en 1935, en el Instituto Nacional del Profesorado Secundario, y formó parte de la primera promoción de profesores de portugués egresados en 1939, ya oficializado dicho curso. En ese año se incorporó como docente del profesorado, dictando las materias Gramática portuguesa e Historia de la Civilización Portuguesa. Formó parte del grupo de los flamantes docentes de portugués que viajaron a Río y San Pablo, invitados por el Gobierno del Brasil en noviembre de 1939. La Prof. Giorgi continuó como docente en el Instituto del Profesorado en Lenguas Vivas, luego de que la carrera fuera transferida a esa institución en 1954. Consta como traductora del libro La psicología actual (Buenos Aires, Librería del Colegio, 1969), del estudioso brasileño Lourenço Filho.





Fotografía: La Prof. Giorgi hacia 1940.



***


Noticia aparecida en el Correio Paulistano del viernes 24 de noviembre de 1939 en donde se hace referencia al viaje de estudios de los egresados argentinos, flamantes profesores de portugués:





Prof. Carlos Alberto Pasero

quinta-feira, 14 de maio de 2015

MESA DE MAYO

Informamos que la mesa correspondiente al llamado de MAYO se llevará  a cabo el día MARTES 19 de ese mes en los siguientes horarios:



  • NIVEL ELEMENTAL: de 13 a 15 hs.
  • NIVEL SUPERIOR: de 13 a 16 hs.
  • NIVEL MEDIO: de 17 a 19 hs.


RESULTADOS: 9 de JUNIO a las 18 hs.

Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en instancias anteriores, en el horario de 13:30 hs. a 16 hs.

Tener en cuenta recomendaciones para alumnos libres.

El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora de Marcelo 

(1er. piso junto al CBC) y en La Caverna sobre calle Puán.

Equipo docente.

domingo, 3 de maio de 2015

LEITURA "AS LÍNGUAS QUE NÃO APRENDI"

"As línguas que não aprendi" (trecho)
Do livro: Como Aprendi o Português e Outras Aventuras, de Paulo Rónai (*)

São duas mil, três mil ou mais? De qualquer maneira o seu número é exatamente igual ao das que nunca hei de aprender. Confissão triste e humilhante para quem desde menino sente pelos idiomas uma espécie de paixão e que, ainda hoje, cada vez que na rua ouve pessoas falarem uma língua desconhecida, tem estremecimentos de inveja.

Quando, pela primeira vez em minha vida, vi uma cédula graúda - podia ter meus sete anos - provavelmente experimentei o desejo de possuí-la, como qualquer um. Se o tive, esqueci-o. Mas lembro-me nitidamente da inquieta curiosidade com que me pus a decifrar as duas palavras - CEM COROAS - que aquela nota ostentava nas oito línguas da desde então finada Monarquia austro-húngara.

Adolescente, alimentei em segredo a esperança de assenhorear- me, com o tempo, do maior número possível de idiomas: vinte, trinta, talvez ainda mais. Um de meus professores assegurava-me que só os quinze primeiros eram difíceis. E nos meus passeios pelos sebos da Europa, ia apanhando cada livro esquisito para dele fazer uso depois, em lazeres que não poderiam deixar de vir: uma gramática ladina ou reto-romana com a chave da pronúncia; o malgaxe em vinte lições; um livro de leitura para o segundo ano primário das escolas de La Valetta, Malta, sem uma única vogal no título; um manual da língua sueca para italianos... verdadeiro bazar de alfarrábios disparatados que os livreiros viam envelhecer na última prateleira e me empurravam quase de graça.

Mas o tempo passou, os lazeres não vieram, a minha biblioteca dispersou-se definitivamente no assédio a Budapeste e todos aqueles idiomas continuam intactos, não revelados, a troçar de mim. Outro terá aprendido, em meu lugar, o malgaxe em vinte lições. E limito-me a sonhar com as oportunidades maravilhosas que perdi.

Num livro islandês teria talvez encontrado resposta às minhas dúvidas; o poeta que melhor exprimiu as minhas angústias, talvez o tivesse feito em haicais japoneses. Mas não nos encontraremos nunca, como se eles não existissem ou eu mesmo não existisse.

O que mais me atormenta são as línguas que principiei a estudar e depois abandonei por falta de tempo, de entusiasmo, de perseverança.

Não me consolo de não haver aprendido o hebraico, que me ensinaram durante alguns anos. Ler os profetas, o Cântico dos Cânticos no original! Mas os meus professores não tinham a menor perícia pedagógica: cortavam o texto em pedacinhos de quatro ou cinco palavras e ditavam a correspondente tradução, literal, estúpida. A gente decorava aquilo e depois recitava-o, soletrando penosamente o original - e era o bastante para inspirar à criança uma aversão insuperável por aqueles caracteres hieráticos, que de início a atraíam tanto.

Outra língua que perdi, já adulto, foi o finês. Em virtude de um pálido, longínquo parentesco com o magiar, os candidatos a professor de húngaro tinham de estudá-lo. Eu era um deles. A gramática finesa ensinou-me muita coisa: por exemplo, que a minha língua materna tinha declinações com mais de uma dúzia de casos e que, até então, usava às mil maravilhas sem suspeitar-lhes a existência. Invejei os finlandeses por possuírem um verbo de negação que permite negar de um modo vago, sem especificação do que se nega - verbo ótimo para senhoras; e lamentei-os por faltarem na sua língua exatamente a letra f e o som correspondente. Nada disso, porém, interessava ao meu examinador; ele só queria saber de mim o desenvolvimento das labiodentais no finês, estoniano, vogul, ostíaco e zurieno. Passei no exame, mas nunca mais pus os pés na aula desse famoso linguista, que em apenas cinquenta anos de ensino conseguiu tirar a um país inteiro a vontade de conhecer outro. 





sábado, 21 de fevereiro de 2015

RECOMENDACIONES...

RECOMENDACIONES PARA ALUMNOS LIBRES

  • Los exámenes libres, para cada nivel, se rinden en los turnos de febrero-marzo; mayo, julio, setiembre y diciembre.
  • Sólo podrán rendir examen libre, los alumnos regulares de la FFYL (UBA) que se hayan inscripto previamente —y, por lo tanto, consten en el acta de inscripción.
  • Es indispensable concurrir a la mesa examinadora con libreta universitaria o, en su defecto, de algún documento que acredite identidad.
  • Las pruebas se basan en la modalidad de la lectocomprensión — quedan excluidas, por lo tanto, la traducción y la evaluación de competencias orales y escritas en portugués.
  • Los exámenes tienen carácter integrador y se ajustan a los criterios y contenidos del programa de la asignatura (Ver Programa y Modelos).
  • Se utilizan en todos los casos textos auténticos, de carácter académico o relacionados con el ámbito académico, de extensión variable según el nivel a evaluar y procedentes del área de las ciencias sociales o los estudios culturales.
  • Los estudiantes dispondrán de 120 minutos para la lectura del texto y para la elaboración por escrito de las actividades que se les soliciten.
  • Las respuestas deberán estar redactadas en lengua castellana, de manera coherente y adecuada; se tomará muy en cuenta la calidad de la producción escrita en esa lengua, tanto al nivel de la redacción y la organización conceptual como al nivel del cuidado por la normativa gráfica.
  • Con respecto al uso de materiales durante el examen, preferimos que los estudiantes sólo se circunscriban al empleo de cualquier diccionario portugués-español o portugués-portugués, a los fines de satisfacer las dudas léxicas que pudieran surgir.
  • Los exámenes se aprueba con un mínimo de 75/100 puntos y son evaluados con la participación, en varias instancias, de todos los docentes integrantes de la Sección.
  • Es preciso tener en cuenta que la "espontánea" intercomprensión que se verifica entre hablantes de portugués y de español, dada la proximidad lingüística, no es condición suficiente para aspirar a aprobar la asignatura en condición de libre. Es indispensable que el estudiante que decida presentarse en esa condición, haya adquirido, previamente, un grado acorde de conocimientos lingüísticos y discursivos en portugués, además de poseer una experiencia efectiva en la lectura de esa lengua — según los objetivos y contenidos consignados para cada nivel y similar al que los alumnos obtienen al finalizar los cursos presenciales.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

MESA DE FEBRERO


Informamos que la mesa correspondiente al llamado de FEBRERO se llevará  a cabo el día LUNES 23 de ese mes en los siguientes horarios:

NIVEL ELEMENTAL: de 13 a 15 hs.
NIVEL SUPERIOR: de 13 a 16 hs.
NIVEL MEDIO: de 17 a 19 hs.

RESULTADOS: 6 de marzo 18 hs.



Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en instancias anteriores, en el horario de 13:30 hs. a 16 hs.


El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora de Marcelo 

(1er. piso junto al CBC) y en La Caverna sobre calle Puán.




Equipo docente.