segunda-feira, 12 de novembro de 2018

COMO E POR QUE AS LÍNGUAS MUDAM?

COMO E POR QUE AS LÍNGUAS MUDAM?


A mudança linguística decorre de três principais fatores: 

(1)    o aparelho articulatório da espécie humana (lábios, dentes, palato, língua, úvula, glote, laringe, pregas vocais etc.); 
(2)    a cognição humana, isto é, a nossa capacidade de processar experiências, adquirir e produzir conhecimento;
(3)    fatores socioculturais. 


o aparelho articulatório

Como o aparelho articulatório e os recursos cognitivos são os mesmíssimos em todos os seres humanos, as mudanças linguísticas apresentam um caráter universal, ou seja, as mesmas mudanças são encontradas na história das línguas mais diferentes e mais distantes entre si, sem nenhum parentesco nem contato. Os fatores socioculturais que respondem pelas mudanças linguísticas são basicamente a variação linguística (formas diferentes de dizer a mesma coisa que competem entre si até que uma delas se torne a mais usada) e o contato de línguas. 

Vamos ver como tudo isso ocorre?

As pronúncias “djia” e “tchia” para o que se escreve dia tia caracterizam a fala da maior parte dos brasileiros, a tal ponto que as pronúncias que não apresentam esse traço palatal se transformaram em estereótipos para caricaturar quem fala assim (nordestinos, por exemplo). O que leva a gente a dizer “djia” e “tchia” é a presença da vogal [i]. Essa vogal é produzida perto da região chamada palato (o “céu da boca”), é uma vogal palatal (ou anterior). Dizemos então que o [i] palataliza as consoantes [d] e [t], que deixam de ser produzidas exclusivamente na região dental. Mas isso só acontece no português brasileiro? Claro que não. Se a gente pedir a um falante de inglês que pronuncie a palavra soldier (“soldado”), vai ouvir claramente um “dj” (algo como “souldjer”), e o mesmo acontecerá se ele disser a frase I need you (“preciso de você”): vamos ouvir um “dj” na ligação do [d] de need com o [y] de you. E toda uma frase (“I have got you”, equivalente ao nosso “te peguei!”) se transformou numa única palavra escrita gotcha. No francês do Quebec (Canadá) a palavra mardi (“quarta-feira”) se pronuncia “mardzi”, enquanto type (“tipo”) é “tzipe”: esse “dz”/“tz” é um estágio de palatalização anterior ao “dj”/“tch” do nosso dia/tia. E mesmo no francês da França já se pode notar um início do mesmo fenômeno. Mas isso já tinha acontecido em épocas muito mais remotas. Por exemplo, o latim hodie está na origem do nosso hoje, com um “j” (que é uma consoante palatal) e do italiano oggi (que se pronuncia “odji”). O latim diurnu deu giorno (“djiorno”) em italiano e jour em francês. Podíamos dar exemplos de muitas outras línguas, mas esses já devem bastar para se perceber que não há nada de estranho ou original na nossa pronúncia “djia” e “tchia”: é uma tendência articulatória universal.


a cognição humana

As línguas são remodeladas incessante e inconscientemente pelas pessoas que as falam. Esses processamentos cognitivos incluem metáfora, metonímia, reanálise, analogia, recategorização, abdução e por aí vai. Mas, como já dissemos, os recursos cognitivos são os mesmos para toda a espécie, e esses processamentos e reprocessamentos acabam levando a resultados semelhantes em línguas sem nenhum parentesco. Por exemplo, em incontáveis línguas mundo afora, a expressão do futuro se dá pelo uso de um verbo auxiliar que pode indicar volição (“desejo”), obrigação (“dever”) ou movimento para adiante. O futuro em português se formou, inicialmente, com um auxiliar de obrigação: cantar hei (“tenho de cantar”) resultou em cantarei, e isso se deu em todas as línguas românicas. Hoje, o futuro mais comum é vou cantar, com um auxiliar de movimento para adiante. O inglês se dá ao luxo de ter as três formas de futuro: I will sing / I shall sing / I’m going to sing. O futuro de volição ocorre em inuit, dinamarquês, grego moderno, romeno, servo-croata, sogdiano, tok pisin etc. O futuro de obrigação ocorre em basco, inglês, em todas as línguas românicas etc. O futuro de movimento ocorre em abipon, atchin, bari, cantonês, cocama, guayami, krongo, mano, margi, maung, mwera, nung, tem, tojolabal, tucano, zúñi, francês, português, espanhol etc. Línguas faladas nos mais diferentes lugares do mundo, em sociedades e culturas completamente distintas entre si, mas que comprovam a universalidade dos processamentos cognitivos que submetem as línguas a mudanças. Volição, obrigação e movimento para adiante nos mostram a surpreendente semelhança dos modos como os seres humanos concebemos, analisamos e interpretamos a noção de futuridade.


os fatores socioculturais 

Por fim, temos os fatores socioculturais. Um dos mais importantes é o contato de línguas. Quando dois grupos humanos, falantes de línguas diferentes, entram em contato (quase sempre, ao longo da história, por meio da conquista colonial e/ou da escravização), é inevitável que essas línguas se influenciem mutuamente, em graus variados. O português brasileiro atual, por exemplo, resulta de intensos contatos entre a língua do conquistador europeu, as línguas indígenas (especialmente o tupi) e as línguas africanas (especialmente as do grupo banto). Não estamos aqui falando apenas de palavras incorporadas ao português (jacaré, acarajé, piranha, canjica), mas de transformações profundas na fonologia e na morfossintaxe, isto é, na gramática mesmo. Apesar do racismo doentio que marcou a formação histórica da nossa sociedade e faz do Brasil um país com uma das mais perversas segregações raciais do planeta, muitas características importantes do português brasileiro, e que o diferenciam não só do português europeu, mas de todas as demais línguas românicas, se devem às mudanças ocorridas quando o idioma do colonizador teve de ser aprendido na marra, na porrada e no chicote por falantes de línguas estruturalmente muito diferentes, sobretudo africanas, depois que os indígenas foram sistematicamente dizimados junto com suas línguas. Você pode nem saber (e pode até não gostar), mas o seu modo de falar, seu sotaque, sua forma de articular os sons, a gramática de tudo o que você diz a cada momento resultam em grande parte das mudanças introduzidas no português por nossos ancestrais indígenas e principalmente africanos.

FONTE: Blog da Parábola Editorial

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

REPROGRAMACIÓN DE LA MESA EXAMINADORA DE SETIEMBRE

Informamos que la mesa de SETIEMBRE se reprogramó para el día MARTES 2 DE OCTUBRE en los siguientes horarios:

NIVEL ELEMENTAL  de 9 a 11 hs.

NIVEL SUPERIOR de 9 a 12 hs.

NIVEL MEDIO de 12: 30 a 14: 30 hs.

Los resultados se publicarán en la cartelera del Departamento de Lenguas Modernas el día VIERNES 12/10 a las 17 hs.

Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en instancias anteriores en el horario de 10 a 12 hs.

Tener en cuenta "Recomendaciones para alumnos libres".

El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la fotocopiadora "La Caverna" sobre calle Puán a metros de Pedro Goyena.



sábado, 8 de setembro de 2018

LA WEB EN LENGUA PORTUGUESA


La web en lengua portuguesa. Recursos iniciales para la búsqueda de materiales de trabajo en ciencias sociales y humanidades (Buenos Aires: Ediciones Zeta, 2018).

De reciente aparición, este manual está destinado a tod@s aquell@s que quieran comenzar a buscar documentos o materiales de estudio en la web en lengua portuguesa.

El libro destaca la importancia de acceder a los diferentes recursos documentales y bibliográficos en la web en lengua portuguesa. Propone, en consecuencia, una serie de recorridos prácticos que facilitan la búsqueda en la red de información académica y de trabajo en esa lengua. Para tal fin, se recurre de manera didáctica a algunas estrategias para el acceso a los materiales, utilizando medios lingüísticos y de alfabetización digital. Esas estrategias y esos medios posibilitan tanto la lectura como la búsqueda de documentos y fuentes de estudio en portugués en los distintos espacios (portales, repositorios, diccionarios en línea, etc.) disponibles en la red de redes.

Al inicio, se traza un breve resumen de las posibilidades actuales de difusión de la lengua portuguesa en la web. Seguidamente, se explican las principales estrategias de búsqueda en base a palabras clave y los pasos básicos para acceder de manera eficaz a textos y publicaciones. Diccionarios en línea y portales de búsqueda, así como otros recursos, son mencionados y reseñados a lo largo del trabajo. Posteriormente, se abordan otras instancias para completar y ampliar las tareas de investigación: clasificación por géneros y formas de presentar resultados. Al final, en el apéndice, se comentan algunas fuentes bibliográficas que pueden ser de interés para estudiantes o docentes. El libro está disponible en formato papel y en formato digital.

ACADEMIA. EDU





quinta-feira, 9 de agosto de 2018

ARGENTINA - BRASIL

ARGENTINA, PRIMER PAÍS EN RECONOCER LA INDEPENDENCIA DE BRASIL

Por Rodrigo Wiese Randing
Diplomático. Miembro del Servicio Exterior del Brasil. Profesor de la Universidad de Brasilia.

Habiendo dedicado los últimos años al estudio de los archivos históricos brasileños y argentinos, el autor demuestra que el primer reconocimiento internacional, formal y expreso, de la independencia del Brasil no ha venido de Estados Unidos sino de la vecina Argentina. Esta investigación, basada en comunicaciones hasta hoy inéditas, constituye un elemento de gran valor simbólico que representa la importancia atávica que tienen Brasil y la Argentina y la profundidad histórica de su relación bilateral.

SEGUNDO CUATRIMESTRE 2018


sexta-feira, 8 de junho de 2018

MESA DE JULIO

Informamos que la próxima mesa de JULIO para alumnos libres y regulares se realizará el día LUNES 16/07 en los siguientes horarios:

NIVEL ELEMENTAL  de 9 a 11 hs.

NIVEL SUPERIOR de 9 a 12 hs.

NIVEL MEDIO de 12: 30 a 14: 30 hs.

Los resultados se publicarán en la cartelera del Departamento de Lenguas Modernas el día VIERNES 20/07 a las 18 hs.

Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en instancias anteriores en el horario de 10 a 12 hs.

Tener en cuenta "Recomendaciones para alumnos libres".

El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora de primer piso (junto al CBC) y en La Caverna sobre calle Puán a metros de Pedro Goyena.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

quarta-feira, 2 de maio de 2018

MESA DE MAYO

Informamos que la próxima mesa de mayo para alumnos libres se realizará el día martes 15 en los siguientes horarios:

NIVEL ELEMENTAL  de 11 a 13 hs.

NIVEL SUPERIOR de 11 a 14 hs.

NIVEL MEDIO de 14: 30 a 16: 30 hs.


La vista de desaprobados será el día viernes 1/6 de 16 a 17 hs.

Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en instancias anteriores en el horario de 11 a 14 hs.

Tener en cuenta "Recomendaciones para alumnos libres".

El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora de primer piso (junto al CBC) y en La Caverna sobre calle Puán a metros de Pedro Goyena.





segunda-feira, 30 de abril de 2018

MAIOR ACERVO BIBLIOGRÁFICO FORA DO BRASIL




Como já dizia um sábio, o livro é a grande memória dos séculos e se eles desaparecessem, desapareceria a história.
Tirar dos porões a Biblioteca Oliveira Lima, na Universidade católica da América, em Washington, nos EUA, foi a missão entregue à sua recente nomeada vice-reitora, a astrofísica brasileira Duília de Mello.
Duília de Mello, pesquisadora e especialista na análise de imagens do Telescópio Espacial Hubble, recebeu de seu chefe a missão de recuperar a biblioteca do pernambucano Manoel de Oliveira Lima e com ela resgatar grande parte da história do Brasil. Duília, com muito esforço, conseguiu liderar este trabalho e a biblioteca foi reaberta ao público no dia 31 de janeiro. Desde então, visitantes e pesquisadores podem acessar a maior biblioteca brasileira fora do país, um verdadeiro tesouro histórico, uma autêntica relíquia de livros e muita história.


O que se encontra na biblioteca
A biblioteca possui um acervo muito rico, que conta com uma sala cheia de livros raros, com títulos em português. Além disso, é lar de uma gigantesca quantidade de cartas que Oliveira Lima trocou com intelectuais: Lima Barreto, Euclides de Cunha, Monteiro Lobato, e inclusive Machado de Assis.
Os visitantes também poderão se deleitar com primeiras edições de clássicos da literatura brasileira, grandes álbuns de recortes de jornais que conservam em suas folhas assuntos importantes do país como a transição da Monarquia para a República e a construção de uma identidade nacional.
Em 1916, a biblioteca foi doada por Manoel Oliveira Lima, que além de ser um reconhecido diplomata brasileiro, foi um grande bibliófilo e colecionador de livros raros, recortes de jornais, obras de arte, cartas e manuscritos. Esses elementos compõem o seu legado, composto por 58 mil itens que contam uma parte importante da história do Brasil.
De Pernambuco até Washington, Oliveira Lima, conhecido também por escrever sobre política internacional, artes e literatura, manteve contato com quase todos os intelectuais da época no Brasil e na América Latina. Isso pode ser apreciado na troca de cartas que se encontram ainda conservadas na The Oliveira Lima Library. Aberta ao público em 1924, esta precisou ser fechada por falta de investimento, deixando no porão da Universidade todas essas joias da história brasileira.


Mas como todo esse material foi parar nos Estados Unidos?
Oliveira Lima sempre teve um espaço para produzir conteúdo sobre a história do Brasil, mesmo estando envolvido em importantes missões diplomáticas. Essas missões acabaram por se tornar conflitos irreconciliáveis em certa época, o que motivou o pernambucano a se radicar em Washington. Por lá, seu nome já era respeitado por ser o criador do primeiro curso sobre História do Brasil ministrado nos Estados Unidos, nada mais e nada menos que em Harvard.
O tempo todo esteve acompanhado de Flora, sua companheira de vida e parceira na bibliofilia.
O papel de Flora
Uma colaboradora silenciosa, foi Flora Cavalcanti de Albuquerque (1863-1940), quem cuidou da biblioteca logo depois da morte de Oliveira Lima. A memória da fotógrafa e arquivista com quem Oliveira Lima compartilhava seu amor pelos livros também será honrada na biblioteca, afinal ela foi a responsável pela organização de todo o acervo de seu marido. Especialistas afirmam que foi ela quem escreveu as cartas de Oliveira Lima, assim como os manuscritos de seus livros.
Fonte: Estadão

terça-feira, 3 de abril de 2018

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

BIBLIOTECA ONLINE TEM MAIS DE 3.000 LIVROS GRATUITOS EM PORTUGUÊS

Projecto da Universidade de Lisboa lista obras escritas em língua portuguesa de acesso livre e quer ser oportunidade para a edição de novos autores.



São mais de 3.000 livros em língua portuguesa e estão disponíveis online gratuitamente na Bibliotrónica Portuguesa 25 reedições de títulos que estavam desaparecidos e um espaço de edição de originais de novos autores.

A generalidade destes livros está disponível em formatos que permitem impressão ou que podem ser descarregados gratuitamente para leitura em dispositivos pessoais. A secção dos cerca de 3.000 "livrónicos" funciona como um portal para os livros em língua portuguesa que estão presentes online. "Há livros que os motores de busca não apanham e o objectivo é que estejam todos aqui listados, de modo que quem queira consultar um livro na internet venha aqui ver se tem uma hiperligação", explicou Ângela Correia, professora da Faculdade de Letras de Lisboa e directora da Bibliotrónica Portuguesa.

São livros de todo o género, sem qualquer critério de qualidade associado. Cada publicação é classificada por nome do autor e pelo título, tendo associada uma classificação que indica se é pesquisável, se está sob a forma de fotografias (ou seja, com fotos de cada página) ou se tem alguma restrição de acesso. O site também já reeditou 25 livros que deixaram de existir em papel, obras antigas ou difíceis de encontrar por não serem apetecíveis comercialmente para as editoras convencionais, mas que "mantêm o interesse público" e que estão libertos de direitos de autor. Entre eles estão "Às Mulheres Portuguesas", de Ana de Castro Osório, "Ilha dos Amores", de António Feijó, "Céu em Fogo", de Mário de Sá-Carneiro, e "A primeira edição de três peças", de Raúl Brandão.

No âmbito da publicação de originais, actualmente estão publicados três títulos com gravuras mas, para breve, está previsto um quarto. Os objectivos destas publicações, segundo a docente, "são vários". "Um deles é darmos espaço de experimentação a novos autores que nunca tenham conseguido publicar numa editora e a novos ilustradores, além das pessoas que aprendem como se faz um original, desde a revisão do texto à paginação e à articulação com a ilustração", explicou.

Os novos autores que queiram ser publicados têm de aceitar condições como a inexistência de troca de dinheiro e a cedência de direitos para que o livro fique disponível para toda a gente, porque o projecto quer funcionar como "uma espécie de montra". "Temos também aqui feito um bocadinho de experimentação, porque, como são originais que visam a vida só online, trabalhamos com a ilustração de uma maneira mais livre porque não temos os custos de impressão e também trabalhamos com formatos que estão pensados para o monitor e não para a impressão em papel", realçou.

Bibliotrónica Portuguesa nasceu em 2007, no Departamento de Literaturas Românicas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, pela professora Ângela Correia e alunos, mas autonomizou-se no ano passado para um endereço próprio.O projecto tem ainda um blogue, que actualmente concentra artigos publicados na imprensa sobre livros, antigos ou recentes, mas que Ângela Correia quer desenvolver para um espaço de crítica e crónicas, contando em breve com a colaboração da escritora Adília Lopes.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

MESA DE FEBRERO 2018


Informamos que la próxima mesa de exámenes LIBRE correspondiente al turno de FEBRERO se llevará a cabo el LUNES 19/2 en los siguientes horarios, según niveles:


NIVEL MEDIO: 11 a 13 HS.

NIVEL ELEMENTAL: 13:30 a 15:30 HS.

NIVEL SUPERIOR: 13:30 A 16:30 HS.


Publicación de notas: EL VIERNES 9 DE MARZO A LAS 18 HS. en la cartelera de Portugués del Depto. de Lenguas Modernas (3er. piso).

Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en instancias anteriores el LUNES 19/2, en el horario de 14 a 16 hs.

Tener en cuenta "Recomendaciones para alumnos libres".

El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora de primer piso (junto al CBC) y en La Caverna sobre calle Puán a metros de Pedro Goyena.